Reportagem publicada pela revista Exame, de circulação nacional, cita Assis como um dos municípios no interior de São Paulo com o risco de desabastecimento de oxigênio nas unidades hospitalares nos próximos dias. Preocupado com o risco da falta do essencial produto, o vereador e presidente da Câmara Municipal, Vinícius Guilherme Símili, do PDT, encaminhou um requerimento ao prefeito José Aparecido Fernandes, do mesmo partido, sugerindo a construção de usina de oxigênio na UPA ‘Ruy Silva’, no Jardim Aeroporto. O custo para instalar o equipamento, segundo o parlamentar, gira em torno de R$ 250 mil e a construção “é rápida”.
A reportagem da revista Exame, publicada nesta semana, despertou o interesse de muitas pessoas. Entre elas, o advogado Karol Tedesque, que, através das redes sociais, compartilhou sua preocupação com autoridades e profissionais dos meios de comunicação.
“Assis consta entre os 115 municípios que têm oxigênio para menos de uma semana. Precisamos saber se tal fato se confirma. Qual a posição do prefeito, secretária da saúde e vereadores sobre este fato?”, questionou.
Segundo Tedesque, “é imprescindível que, caso haja a mínima chance disso acontecer, que medidas sejam imediatamente tomadas pelo Poder Público, inclusive, se necessário em parceria com o setor privado”, cobrou.
O advogado lembrou que alguns municípios, junto com a iniciativa privada, já estão se movimentando para evitar o desabastecimento do produto. “Notícias veiculadas na última semana exibiram cervejarias, país afora, canalizando parte de seu oxigênio, usado na produção de cerveja, para reabastecer cilindros hospitalares”, disse ele, que lembrou: “Assis e Cândido Mota possuem indústrias possíveis de serem contactadas pelas autoridades”, sugeriu.
“A falta de oxigênio, que seja por uma hora, pode levar dezenas a óbito e considerando a superlotação das UTIs de nossa cidade e região isso não pode ocorrer”, lembra ele, com um apelo final: “Peço encarecidamente esclarecimentos e ajuda às autoridades competentes para se apurar isso. Sejamos precavidos. Não podemos perder mais vidas para esse vírus maldito por falhas na gerência dessa crise. É necessário nos anteciparmos ao caos, que sempre pode piorar”, encerra.
O vereador e presidente da Câmara Municipal, Vinícius Símili, se manifestou: “Na terça-feira, oficiei o prefeito para que seja adquirida uma ‘Usina de O2’. Ela pode ser instalada na UPA e daria todo suporte para o abastecimento dos cilindros. O custo é baixo, algo em torno de R$ 250 mil, e a instalação é muito rápida!”, resumiu Símili, que ainda não obteve resposta do chefe do Executivo ao requerimento protocolado.
Vereador propõe construir a usina na UPA