A Escola de Samba Unidos da Vila Operária está produzindo e distribuindo máscaras faciais confeccionadas por costureiras da agremiação e voluntárias. O material para a produção está sendo adquirido com recursos provenientes de doações.
A ideia de produzir e distribuir as máscaras surgiu após o Ministério da Saúde recomendar que toda a população, principalmente quem está se movimentando, se proteja, usando as máscaras para evitar o contágio do coronavírus.
Inicialmente, a orientação dos órgãos de saúde era para que apenas os mais vulneráveis usassem o equipamento de proteção.
A pretensão da diretoria da escola de samba, inicialmente, era produzir 500 máscaras, mas, em razão da quantidade de doações e do número de pessoas interessados em ajudar no corte e costura dos tecidos, a meta deverá dobrar.
Na madrugada deste domingo, dia 4 de abril, a escola de samba distribuiu dezenas de máscaras aos feirantes que atuam na Feira Livre da praça Walter Mansolelli, ao lado da praça da Bandeira, no centro da cidade.
“Como estamos em contato direto com a população, essas máscaras serão de grande importância para evitar o contágio. Ao saber que estávamos com dificuldades para encontrar o material, em falta no comércio, a diretoria da escola de samba da Vila Operária se prontificou a nos ajudar. Queremos agradecer, e muito, essa iniciativa”, retribuiu Letícia Cruz, que comanda uma barraca de pastéis.
MAIS DOAÇÕES – A partir desta segunda-feira, dia 6, a diretoria da Escola de Samba da Vila Operária planeja começar a distribuição das máscaras nas entidades assistenciais que têm cadastro do atendimento às famílias carentes.
Moradores de rua também devem receber as máscaras produzidas pelos sambistas.
Feirantes receberam as máscaras confeccionadas pela Unidos da V.O.