Três vereadores: Célio Diniz, Gordinho e Vinícius Símili confirmam ser contrários ao projeto criando cargos para 15 assessores na Câmara

A pressão nas redes sociais dos eleitores para que seja rejeitado o projeto criando 15 cargos comissionados de assessores para os vereadores está aumentando a cada momento.

Seja por pressão ou não, o fato é que já se começa a vislumbrar a possibilidade de a propositura de autoria dos vereadores Camarguinho, Chico Panela, André Borracha e Timba ser rejeitada ou mesmo, num lampejo da Mesa Diretora, ser retirado na sessão desta Quarta-feira de Cinzas.

A ideia de adiar o projeto é vista pelos favoráveis à aprovação como ‘tiro contra’. “Seria um recuo nosso e a pressão só aumentaria. É votar agora, seja qual for o resultado, ou, estrategicamente, retirar o projeto alegando que não há clima para isso”, podem estar pensando.

Dos 15 vereadores, os quatro autores já se apresentam como favoráveis. Outros três já se manifestaram contrários publicamente. Os oito restantes ainda divulgaram posição.

O primeiro a se declarar contrário foi Vinícius Símili, do PDT. Usando a tribuna no dia 19 de dezembro, quando concorreu à eleição para a presidência da Câmara, indagado a respeito do assunto, antecipou ser contrário.

Quando o projeto de resolução entrou na pauta, na segunda-feira, dia 5 de fevereiro, o vereador Claudecir Martins, o Gordinho da Farmácia, do PRB, anunciou que votará contra a matéria.

Agora, neste domingo, dia 11 de fevereiro, através de postagem na rede social facebook, o vereador Célio Diniz, do PTB, também se declarou contrário. Escreveu ele: “Olha, não quero polemizar em respeito aos meus colegas que são favoráveis, mais vou votar de forma contrária a essa proposta e se o projeto for aprovado abrirei mão do assessor. Ok..” comentou o vereador.

A posição de Diniz, do PTB, pode fazer com que seu colega de bancada, vereador Roque Vinícius siga mesma posição. Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, Roque se manifestou favorável à constitucionalidade e à legalidade da matéria, o que poderia, em tese, representar um voto a favor do projeto. Na prática, ele pode argumentar ser favorável ao projeto ser discutido em plenário, mas pode ter uma contrária ao projeto pela imoralidade da propositura. Isso não seria incoerente.

O quarto voto contrário à proposta, que pode ser confirmado nas próximas horas, é do vereador Carlos Binato, do PSDB. “Nos corredores da Câmara, ele já teria comentado que pretende votar contra, mas não divulgou isso oficialmente”, contou um colega do parlamentar.

Se isso acontecer, a pressão nas redes sociais aumentar e a população comparecer na sessão em grande número para protestar na quarta-feira, como se tenta, aumentam, consideravelmente, as chances e a esperança de o projeto de resolução não prosperar.

Repetindo: o projeto de autoria de Camarguinho, Chico Panela, André Borracha e Timba, criando 15 cargos de assessores aos próprios vereadores, será votado na sessão da Câmara Municipal na noite desta Quarta-feira de Cinzas, dia 14 de fevereiro.

celio diniz

 

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