Dirigentes do Sindicato dos Bancários de Assis e Região participaram da grande manifestação de estudantes e profissionais da educação, na quarta-feira 15, que teve concentração na Avenida Rui Barbosa, para protestar contra o corte do orçamento da Educação, que vai atingir desde a educação básica ao curso superior, prejudicando sensivelmente a qualidade do ensino no país, inclusive, em pesquisas com consequências na qualidade da medicina, indústria e agricultura.
O protesto também foi contra a Reforma da Previdência.
O Sindicato convida a população para um simpósio que acontece nesta sexta-feira, 17 de maio, 19 horas, na Câmara Municipal onde serão debatidos pontos da Reforma que, se aprovada, deve prejudicar os trabalhadores. Os interessados podem comparecer no evento gratuito e tirar as dúvidas sobre as mudanças que estão sendo propostas pelo atual governo.
O secretário geral do Sindicato, Fábio Escobar, chama a atenção da comunidade bancária para a importância desse debate que pretende intensificar a discussões sobre os pontos negativos da Reforma da Previdência. “Serão apontados neste simpósio todos os prejuízos que os trabalhadores devem sofrer se essa reforma for aprovada. Os presentes poderão interagir e esclarecer dúvidas sobre esse assunto tão polêmico. A população deve estar atenta a tudo o que realmente pode acontecer. Sabemos que a grande mídia não aborda detalhadamente os fatos e notamos uma certa falta de informação das pessoas sobre o tema, e neste evento teremos essa oportunidade”, ressalta.
Fábio explica que a Reforma da Previdência tira direitos de todos os trabalhadores e da população em geral, com aumento do tempo de contribuição para 40 anos e idade mínima para 65 anos homens e 62 para mulheres, além da redução dos benefícios através do novo cálculo da média salarial. “O governo propõe também a criação da capitalização em substituição ao regime geral, que é de repartição, cujo instituto de capitalização trará grande prejuízo ao trabalhador, pois é uma poupança individual que não garante auxilio doença e, seu montante, quando da aposentadoria, não será suficiente para ter uma renda decente”.
Fábio Escobar do Sindicato dos Bancários
Texto e foto: Ello Assessoria de Imprensa