Sepultado o esportista e ex-vereador ‘Pacu’ Santana

“Ele era a alegria em pessoa!”

A frase, unanimidade entre familiares e amigos, retrata o perfil do esportista e ex-vereador Dermival ‘Pacu’ Santana, que morreu na madrugada desta quarta-feira, aos 86 anos, e foi sepultado numa cerimônia acompanhada de familiares e amigos.

O jeito autêntico e brincalhão de ‘Pacu’, com vocabulário apimentado por alguns palavrões, que geralmente não tinha intenção de ofender ninguém, além de seu grande círculo de amigos na vila Operária, onde morou durante décadas na mesma casa da rua Otacílio Dorácio Mendes, e pelos clubes de futebol por onde atuou, contribuíram para sua eleição a vereador em 1982, quando o mandato era de seis anos, e sua reeleição, no ano de 1988. Foram dez anos ocupando a mesma cadeira no antigo prédio do legislativo, em frente ao Paço Municipal.

Na Câmara, Pacu não falava muito.

Evitava microfone e não gostava de usar a tribuna, mas tinha uma posição firme na hora do voto.

Consta em sua trajetória como político a iniciativa de propor o projeto de lei denominando o estádio municipal, construído na vila Operária, de “Antônio Silva”, o “Tonico Silva”, ex-prefeito da cidade.

‘Pacu’ sempre teve um bom relacionamento com a família Silva, em especial com o amigo e ex-prefeito Reinaldo Antônio Silva. Ele era presença marcante nas festas e pescarias marcadas por Silva, na Fazenda Alcídia, no Pontal do Paranapanema.

Dermival ‘Pacu’ é de uma família de jogadores de futebol. Jogadores bons. Os irmãos Pacuzinho, Gerson e Bigode foram profissionais, assim como Pacu. Todos vestiram a camisa da ‘vermelhinha da rua Brasil’, como ficou conhecida a equipe da ‘Associação Atlética Ferroviária’, que disputou vários campeonatos estaduais nas décadas de 50 e 60.

O amigo e esportista Maurício Costa, treinador de várias equipes amadoras da cidade, conta que o próprio Pacu usava uma frase para defini-lo como jogador: “Comigo, a bola passa…”. O restante da frase é fácil de concluir: “…o atacante não”. Era o jeito sincero e brincalhão do zagueiro Pacu, que admitia usar de todos os meios -inclusive a falta- para evitar uma jogada que pudesse resultar em gol contra o seu time.

Com graves problemas de saúde, Pacu Santana encontrava-se internado, há algumas semanas, no Hospital e Maternidade de Assis, onde não resistiu e morreu na madrugada desta quarta-feira.

Aos familiares e amigos, nossos sentimentos.

15 julho pacu

Pacu escutava muito e falava pouco nas sessões da Câmara

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