A lentidão no repasse de vacinas por parte do Governo Federal e Secretaria Estadual da Saúde, combinado com o aumento preocupante dos novos casos, internações e óbitos decorrentes de complicações da COVID-19 nas últimas semanas, têm feito com que alguns prefeitos brasileiros busquem novas alternativas no enfrentamento da pandemia com maior celeridade em seus municípios.
Na região de Assis, o primeiro prefeito a agir foi Marcelo Pecchio, de Quatá. Há alguns dias, ele tem participado de reuniões da Frente Nacional de Prefeitos visando buscar uma solução.
Na semana passada, em entrevista ao repórter Reinaldo Nunes, na Rádio Interativa FM, Pechio adiantou ter protocolado um pedido no Instituto Butantan para comprar a quantidade necessária de doses da vacina Coronavac para imunizar a população de Quatá, que gira em torno de 13 mil habitantes.
“Reunimos nossos técnicos e percebemos que o Plano de Imunização está muito lento e que precisaríamos planejar uma estratégia para acelerar a imunização de nossa população”, justificou.
Em nova entrevista ao radialista, Pecchio disse ter participado de uma reunião no CIVAP -Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema-, na tarde desta quarta-feira, dia 3 de março, onde o tema foi debatido regionalmente.
“O CIVAP, por ser um consórcio de personalidade jurídica de Direito Público pode e deverá se habilitar junto aos fabricantes dos imunizantes sinalizando interesse na aquisição das vacinas. Nossos prefeitos, com certeza, aprovarão essa decisão e participarão do rateio visando a compra de milhares de doses para nossa população regional”, explicou Pecchio.
O prefeito de Quatá entende que somente a vacina conseguirá frear o avanço da pandemia, garantindo imunidade na população e reativando o setor econômico. “O resto é historinha pra boi dormir”, ironizou ele as alternativas paliativas anunciadas para enfrentar a pandemia.
Marcelo Pecchio, prefeito de Quatá