Uma operação conjunta entre a Polícia Militar Ambiental e o Ministério Público do Estado, denominada “Operação Abate”, foi deflagrada na manhã desta segunda-feira, dia 6 de dezembro, e se estenderá até o final desta terça-feira, dia 7, em todo o território do Estado de São Paulo.
“A finalidade é combater a caça ilegal no território paulista, garantir o equilíbrio e a biodiversidade da fauna nativa e impedir que animais silvestres sejam alvo de maus-tratos por parte de caçadores criminosos”, explicou o promotor Luís Fernando Rocha.
A operação teve início com o cumprimento de 50 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça paulista distribuídos por todo o Estado, bem como com a intensificação do policiamento preventivo em locais identificados pela incidência de práticas relacionadas à caça, além de operações bloqueios nas rodovias de fronteiras com os Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e Minas Gerais a fim de combater o transporte irregular que fomentam o tráfico de animais.
Ao todo, a Operação Abate emprega cerca de 800 policiais militares ambientais e 135 viaturas dos Batalhões de Polícia Ambiental.
Desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, a operação também conta com a presença de promotores de Justiça em vários locais prestando a assistência necessária.
Rocha finalizou reafirmando que “a operação visa ainda combater o crime de porte ilegal de arma e a apreensão de materiais e petrechos de uso de caçadores ilegais, além do trabalho de educação e conscientização da população para a proteção da fauna, dos habitats dos animais e consequentemente do meio ambiente”, concluiu.
Armas apreendidas no primeiro dia da Operação Abate
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