Negado pedido de prisão preventiva ao motorista que causou a morte de psicóloga em racha

No início da tarde desta quarta-feira, dia 12 de maio, a Justiça de Assis negou o pedido de prisão preventiva do motorista de 24 anos que provocou a morte da psicóloga Maria Flávia Camoleze, de 26 anos, em acidente de trânsito durante a disputa de ‘racha’ na madrugada de sábado, dia 1º de maio, na avenida Rui Barbosa, em Assis.

O delegado Marcelo Armstrong Nunes e o Ministério Público, através do promotor Fernando Fernandes Fraga, haviam solicitado a decretação da prisão preventiva do motorista para que ele ficasse preso até ser julgado pelos crimes de homicídio doloso, direção perigosa e embriaguez ao volante.

No entanto, o juiz Alexandro Conceição dos Santos negou o pedido de prisão preventiva, mas determinou que o motorista seja proibido de frequentar bares, casa noturnas e locais que haja consumo de álcool e drogas; proibido de se ausentar da Comarca que reside por mais de sete dias, salvo autorização judicial; faça recolhimento domiciliar noturno, qualquer que seja o dia da semana, das 22 às 5 horas, e tenha suspenso o direito de dirigir veículo automotor durante o deslindo do feito (duração do processo), sendo obrigado ainda a entregar a Carteira Nacional de Habilitação, além do comparecimento bimestral ao Juízo.

O promotor Fernando Fernandes Fraga pode recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça.

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