Mais um homicídio registrado em Assis.
Uma moça de 30 anos foi morta a facadas num bar localizado na rua Vicente Fernandes Figueiredo, na vila Ribeiro, na madrugada desta quarta-feira, dia 20 de abril.
Mãe e filha, de 43 e 27 anos respectivamente, acusadas pelo crime, foram presas em flagrante pela Polícia Militar e encaminhadas ao Plantão Policial, onde o delegado Tiago Bergamo Martins, registrou a ocorrência e ratificou a voz de prisão.
O crime foi comunicado à polícia por volta da uma hora da madrugada e as prisões ocorreram pouco antes das três horas.
Telefones celulares e roupas com manchas de sangue em posse das acusadas foram apreendidos pelos policiais militares.
Ao delegado plantonista, os policiais que atenderam a ocorrência relataram ter sido acionados para comparecer ao bar na rua Vicente Fernandes Figueiredo, onde teria acontecido uma briga e haveria uma pessoa apresentando ferimentos provocados por golpes de faca.
Quando chegaram ao local, os policiais encontraram a vítima já sem vida.
Testemunhas informaram os policiais militares que duas mulheres, mãe e filha, teriam participado do crime.
Encontrada em sua residência, uma das acusadas pelo crime, segundo os policiais “estava muito nervosa”. Na casa, foram encontradas roupas sujas de sangue. Questionada, a mulher afirmou que “somente tentou defender sua filha”.
Após ser interrogada, a mulher concordou em levar os policiais até onde estaria sua filha.
A moça, de 27 anos, foi localizada, junto com um amigo, numa residência na rua Rubem Ribeiro de Moraes, no Parque Universitário. Aos policiais militares, ela teria confessado o crime.
Na casa onde ela estava, os policiais encontraram mais roupas manchadas de sangue, mas a faca usada no crime não foi localizada.
Mãe e filha foram detidas e conduzidas ao Plantão Policial.
Na ocorrência, o delegado Tiago Bergamo Martins, relatou que as autoras “chegaram ao bar num automóvel Gol, cor preta, indo em direção à vítima e desferindo golpes de faca, em regiões diversas”.
As duas mulheres aguardam pela audiência de custódio. Se forem decretadas as prisões preventivas pela Justiça, elas serão levadas para uma cadeia feminina da região.
O corpo da vítima, após a realização na perícia no local do crime, foi levado ao Instituto Médico Legal, onde seria submetido ao exame necroscópico, antes de ser liberado à família para o cerimonial de velório e sepultamento.
INQUÉRITO – O delegado Marcelo Armstrong Nunes, da Delegacia de Investigações Gerais, que que o próximo passo do inquérito policial é apurar as causas do crime.
Corpo da vítima foi levado ao IML de Assis
Imagem: Reprodução