Empresas de caçamba querem audiência com prefeito para evitar novo reajuste nos preços

Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira, dia 12 de janeiro, dezenas de caminhões de empresas de caçamba e terraplenagem estão estacionados na avenida Rui Barbosa, nas proximidades da Prefeitura Municipal.

O objetivo da manifestação, segundo os empresários, é marcar uma audiência com o prefeito José Aparecido Fernandes, do PDT, para discutir alternativas após o fim das atividades do Aterro de Inertes, que funciona no prolongamento do Distrito Industrial. “Queremos discutir uma fórmula para evitar novos preços no descarte de entulhos e, consequentemente, o reajuste na locação das caçambas”, explicam os representantes das 11 empresas que funcionam na cidade. Segundo eles, o Aterro de Inertes deve fechar na próxima sexta-feira.

“Um novo aumento, além do reajuste decretado pelo prefeito José Fernandes, em outubro de 2021, prejudicaria os empresários e a população que precisa do serviço”, explicam os empresários, que insistem em conversar com o chefe do Poder Executivo.

Um dos empresários sente-se ‘apunhalado’ pelo secretário de Planejamento, Obras e Serviços, Fábio Nossak, que vinha conduzindo as discussões e não avisou as empresas sobre o decreto de mudança de cobrança e a data de fechamento do aterro.

DECRETO – Em outubro de 2021, a Câmara Municipal revogou uma lei que estabelecia o pagamento de R$ 5,00 por caçamba pelo descarte de entulhos no Aterro de Inertes.

Com a revogação, o prefeito José Fernandes, por decreto, “sem avisar os empresários antecipadamente”, mudou o sistema e passou a cobrar R$ 5,00 por metro cúbico. “Lamentamos que ele tenha tomado essa medida por decreto, sem comunicar as empresas”, protestam.

“Como não sabíamos da mudança, feita por decreto, não pudemos repassar esse custo no valor nas caçambas que já estavam locadas. Seria injusto de nossa parte”, conta uma empresária do setor.

Depois, para as novas locações, os empresários repassaram parte da aumento à população, mas ele garantem que a correção dos valores”sequer cobriu a diferença a mais nas despesas”.

Agora, a Prefeitura de Assis sugere que as empresas montem uma associação e comprem uma máquina para triturar os entulhos que custa cerca de R$ 1 milhão ou propõe o descarte dos materiais inservíveis numa pedreira, que fica a quase 30 km da cidade. “Se isso ocorrer, teremos que reajustar novamente os preços para repor os gastos com os combustíveis”, explicam.

Para a maioria dos empresários, ‘falta diálogo’ em busca de uma solução que não prejudique as empresas que geram centenas de empregos e à população. “Por isso, queremos conversar diretamente com o prefeito”, exigem.

12 janeiro caçamba

Caçambas estacionadas na frente da Prefeitura

 

 

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