Está publicada na versão eletrônica do Diário Oficial do Município de Assis, edição de 2 de julho, a portaria número 32, datada de 28 de junho de 2018 e assinada pelo diretor do Instituto Municipal do Ensino Superior de Assis – IMESA -, Eduardo Vella Gonçalves, instaurando um processo administrativo disciplinar com o objetivo de apurar uma denúncia de ‘eventual descumprimento do Regimento Interno da instituição’ por dois alunos que prestaram o vestibular e foram aprovados para cursar Medicina na FEMA – Fundação Educacional do Município de Assis.
Segundo a publicação, para conseguirem o ingresso no curso de medicina, dia 30 de abril de 2017, os dois estudantes -cujos nomes não foram revelados- teriam se utilizado de “artifício ou outro meio fraudulento, qual seja a realização de provas por pessoas estranhas aos alunos matriculados no Curso de Medicina”.
De acordo com a portaria assinada pelo diretor do IMESA, Eduardo Vella Gonçalves, “há documentos comprovando a denúncia”, que passa a ser investigada por uma comissão constituída por três integrantes: Jairo César dos Reis, Marcelo Vicente Júnior e Ricardo Estefani. A Comissão deve escolher o seu presidente na primeira reunião e tem prazo de 60 dias para concluir os trabalhos e apresentar um relatório conclusivo.
A mesma portaria determina que os dois alunos, devidamente matriculados no Curso de Medicina, “não poderão rescindir o vínculo com a instituição até a conclusão do procedimento”.
VUNESP – Como as provas dos vestibulares do Curso de Medicina da Fundação Educacional do Município de Assis são aplicadas pela Fundação VUNESP, o Jornal da Segunda encaminhou correspondência eletrônica ao presidente do Conselho Curador da instituição, professor Ivan Esperança Rocha, pedindo informações sobre a denúncia, mas ainda não obtivemos retorno.
A fraude no vestibular de 2017 está sendo investigada pela FEMA