A Central de Polícia Judiciária tem registrado uma série de queixas de furtos de hidrômetros na cidade de Assis nos últimos dias.
Na manhã deste sábado, dia 30, o alvo dos ladrões do equipamento que controla o consumo de água foi o Terminal Urbano de passageiros de ônibus intermunicipais, que está localizado ao lado do Mercado Modelo.
O local, onde também acontece a Feira da Lua, às terças-feiras, é administrado pela Prefeitura Municipal e os equipamentos estavam colocados num compartimento protegido por uma espécie de grade, mas não havia cadeado ou ele também foi levado.
Por volta das 6 horas da manhã deste sábado, comerciantes que trabalham nas imediações do Mercado Modelo se depararam com muita água escorrendo pela calçada na avenida Marechal Deodoro e descobriram que dois hidrômetros do Terminal Urbano haviam sido levados e, com a tubulação rompida, a água passou a escorrer a céu aberto.
Por telefone, a frentista de um posto de combustível disse ter entrado em contato a Sabesp, mas ficou indignada com a resposta da atendente. “Em, até 24 horas, nossa equipe de plantão estará no local”, teria respondido.
“Milhares de litros de água límpida se perdendo pela calçada e a Sabesp, que fica a menos de 300 metros daqui, diz que virá em até 24 horas. Isso é o fim do mundo!”, criticou.
Por volta das 7h30, a reportagem do Jornal da Segunda On Line foi até o escritório da Companhia de Saneamento Básico e uma funcionária garantiu que uma equipe de empresa terceirizada contratada já estaria a caminho para solucionar o problema.
FEBRE – Na quarta feira, dia 27, pelo menos cinco moradores de uma mesma região da cidade compareceram à Central de Polícia Judiciária para registrar boletim de ocorrência sobre furto de hidrômetros.
O interesse dos ladrões pelo equipamento é o cobre, material que compõe o aparelho e pode ser vendido em ferros-velhos.
Recentemente, na grande São Paulo, a Sabesp informou que, em média, 14 furtos de hidrômetros estariam acontecendo todos os dias na região metropolitana: no primeiro semestre deste ano foram 2.425 ocorrências na Grande São Paulo. O número é o dobro da quantidade de casos no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 1.449 casos.
Em nota encaminha à imprensa na capital, a Sabesp e as outras empresas de abastecimento disseram que não cobram a reposição do hidrômetro quando o cliente registra boletim de ocorrência (B.O.).
A Secretaria da Segurança Pública, por sua vez, informou que as polícias civil e militar realizam operações contra a comercialização deste tipo de aparelho.
Hidrômetro foi levado e a água escorre pela calçada