Teve início na manhã desta segunda-feira, dia 21 de junho, e deve se estender até quarta-feira, dia 23, uma nova fase da Operação ‘Huracan II’, desencadeada pela Polícia Militar Ambiental e Ministério Público de São Paulo, através do GAEMA -Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente.
Contando com cerca de 1.200 policiais militares, Promotores de Justiça e técnicos do GAEMA, e empregando 430 viaturas, além de drones, a operação, segundo o promotor Luís Fernando Rocha, “terá por objetivo reforçar a prevenção de queimadas e/ou incêndios florestais, e consequentemente, a minimização dos impactos que estes acarretam no meio ambiente e na saúde pública“.
O promotor ambiental explicou que nesta segunda etapa “as ações serão concentradas na refiscalização dos alvos da ‘Operação Huracan I’, a fim de verificar a manutenção ou adequação à legislação vigente das áreas irregulares e os proprietários rurais também serão orientados sobre as medidas de prevenção, a exemplo da manutenção dos aceiros nas plantações de cana-de-açúcar“, ressaltou.
Margens de rodovias, ferrovias, zonas de amortecimento de Unidades de Conservação e outros pontos de vulnerabilidade para incêndios serão alvo do Ministério Público e da Polícia Ambiental.
Fernando Rocha disse ainda que “haverá continuidade nas ações de educação ambiental nas redes sociais como forma de conscientização de toda a população, com os alertas:
Não atire cigarros ou fósforos às margens de rodovias.
Não solte balões. Soltar balões é crime previsto na Lei 9.605/98.
Evite acender fogueiras. Não acenda fogueiras perto de matas e em dias de vento.
Não realize queimadas. Quando necessário aplicar em áreas agrícolas, conforme regulamentação legal, solicite autorização prévia à CETESB.
Não solte fogos de artifício próximo às áreas com vegetação.
Não permita que crianças façam uso de fósforo, isqueiros ou materiais inflamáveis.
Não jogue lixo em terrenos baldios.”
A terminologia Huracan faz alusão à mitologia maia, sendo o Deus responsável por catástrofes naturais com a invocação de elementos como o vento, fogo e terra.
Ministério Público e Polícia Ambiental atuam juntos