A Polícia Militar Ambiental e o Ministério Público de São Paulo apresentaram, no final da tarde desta quarta-feira, dia 23 de junho, os resultados da segunda edição da Operação ‘Huracán’, realizada no estado paulista desde a segunda-feira, dia 21, até a quarta-feira.
A operação contou com o emprego de 1.200 policiais militares, além de dezenas de promotores de Justiça que atuam no GAEMA – Grupo de Apoio Especializado em Meio Ambiente.
Segundo o promotor assisense Luís Fernando Rocha, “na segunda fase da operação, as ações se concentraram em nova fiscalização das áreas que foram alvo da Huracán I, com a vistoria da manutenção ou adequação à legislação vigente das áreas irregulares”, explicou.
Segundo ele, as ações também tiveram como objetivo “orientar os proprietários rurais quanto às medidas de prevenção aos incêndios”, detalhou.
De acordo com a Polícia Militar Ambiental, “a prevenção dos focos de incêndio beneficiam a flora, a fauna e principalmente as populações que poderiam ter a saúde afetada com as queimadas, além do próprio Meio Ambiente”, explica a corporação.
O relatório apresentado pela Polícia Militar Ambiental e Ministério Público informa que foram vistoriadas 795 propriedades rurais, cujos responsáveis receberam orientações quanto às medidas de prevenção, como a manutenção dos aceiros nos canaviais e os planos de prevenção contra incêndio.
Policiais e representantes do Ministério Público percorreram 10,1 mil quilômetros de aceiros e 10,6 quilômetros de margens de rodovias e zonas de amortecimento de unidades de conservação.
“As ações conjuntas seguirão durante todo período de estiagem, até o mês de outubro”, prometeram os representantes da Polícia Ambiental e do Ministério Público.
Resumo das atividades da Operação ‘Huracán II’