Trapalhada no concurso público realizado pela Fundação Educacional do Município de Assis – FEMA – para o preenchimento de cargos de agente administrativo na Unidade de Pronto Atendimento do Jardim Aeroporto.
Em razão das várias reclamações publicadas através das diferentes redes sociais e de muitos recursos protocolados por candidatos que prestaram a prova no último domingo e sentiram se prejudicados, a Comissão Organizadora decidiu se manifestar no final da tarde desta terça-feira, anulando o certame.
O documento explica que “considerando a ‘inadequação’ do conteúdo da referida prova objetiva para o cargo de agente administrativo, especificamente as questões de 16 a 50”, e “que tais questões correspondem a um percentual superior a 50% da proba” e “a fim de garantir o cumprimento dos princípios da isonomia, impessoalidade e moralidade” e ainda “o poder da Administração de anular os seus atos”, a Comissão Organizadora decidiu anular a prova objetiva aplicada em 22 de outubro relativa ao emprego de agente administrativo.
Informa ainda a Comissão Organizadora, cujos membros não são nominados no documento, que os candidatos inscritos para o emprego de agente administrativo “ficam convocados para realizar nova prova objetiva no dia 2 de novembro, das 9 às 12 horas”.
Em razão da medida, informa a publicação, fica cancelada a prova prática que aconteceria nos dias 28 e 29 de outubro. Novas datas serão informadas posteriormente, após a realização da nova prova objetiva.
HILARIANTE – Uma das questões da prova objetiva cancelada pela Comissão Organizadora do concurso realizado pela FEMA para contratar agente administrativo para a UPA do Jardim Aeroporto causou muita indignação e críticas dos candidatos. A questão de número 48 perguntava sobre o pronome utilizado para se dirigir a um vereador que procura a direção da UPA para saber informações sobre seu eleitor que estava em atendimento.
Um internauta de nome Reynolds Costa comentou a questão, respondendo: “Senhor Vereador, por favor verifique o item 2.1 (p. 9 e 10) do Manual de Redação da Presidência da República”, alertou.
Já Bruno Carneiro observou o erro de concordância na construção da questão e alfinetou: “Ao vereadores. Que provinha eeen?”
Parece mentira, mas essa era uma das questões da prova que acabou sendo cancelada.
Eis a questão: