Aconteceu na tarde desta desta sexta-feira, dia 25 de novembro, no Conselho Municipal de Saúde, uma reunião para discutir alternativas visando evitar o fechamento do programa de atendimento às pacientes com gestação de alto risco, que funciona no Hospital Regional de Assis.
Atendendo convite do Conselho de Saúde, o promotor de Justiça, Sérgio Campanharo, participou do encontro, além de representantes da Divisão Regional de Saúde e de secretarias da saúde de cidades da região.
O Jornal da Segunda, noticiou, com exclusividade na edição anterior, que a cidade pode perder um dos mais elogiados serviços do Hospital Regional, que atende adolescentes e mulheres com gestação de alto risco na região.
A falta de profissionais médicos é o que poderá causar a interrupção dos serviços no ambulatório que funciona no Hospital Regional de Assis desde 1993 e que já salvou muitas vidas de mães e seus bebês.
O principal questionamento dos conselheiros, caso seja desativado o serviço, é como ficarão as pacientes, principalmente adolescentes, com gestação de alto risco.
Questionada sobre o assunto pelo JS, a Secretaria Estadual da Saúde respondeu: “O Departamento Regional de Saúde de Marília informa que tem atuado de forma contínua para oferecer toda a assistência para os pacientes da região”.
E prosseguiu: “Vale ressaltar que a Secretaria de Estado da Saúde, em conjunto com a DRS, segue em tratativas para a contratação de profissionais de saúde para atendimento no Hospital Regional de Assis”.
A aposentadoria de médicos obstetras e o fim do vínculo profissional de outros profissionais coloca em risco a continuidade do serviço. A alternativa única, entende a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Benê Quintiliano, “é a imediata abertura de concurso público e a contratação de profissionais”, resume.
Promotor Campanharo participou de reunião
Imagem: Arquivo