Comerciantes protestam e apelam ao prefeito por flexibilização

Comerciantes, principalmente proprietários de restaurantes, lanchonetes e bares, realizaram mais um protesto na manhã desta sexta-feira, dia 29 de janeiro, exigindo que o prefeito José Aparecido Fernandes, do PDT, edite um novo decreto municipal flexibilizando a abertura de atividades comerciais, mesmo na fase vermelha do ‘Plano São Paulo’ de combate à pandemia do novo coronavírus.

Além de uma ruidosa carreata, com dezenas de veículos transitando pelas principais ruas da cidade, os comerciantes colocaram mesas plásticas na frente do Paço Municipal para despertar a atenção dos populares.

Eles querem ser recebidos pelo prefeito para discutir o problema, mas até a tarde desta sexta-feira, o encontro não tinha sido marcado. “Nos disseram que ele está viajando”, explicou o representante de um restaurante.

A Associação Comercial Industrial de Assis também se manifestou a respeito do momento. “Além da situação preocupante com a saúde neste mês de janeiro, também existe a preocupação com o agravamento da crise econômica, causada pelo fechamento do comércio em Assis e região”, justifica a entidade representante dos comerciantes.

“A Associação Comercial e Industrial de Assis esteve, essa semana, em reunião na Prefeitura Municipal, pleiteando possível flexibilização da fase vermelha em que a cidade foi classificada pelo Governo do Estado até dia 5 de fevereiro”, confirmou a assessoria da entidade.

Num documento encaminhado à imprensa, a entidade afirma “temer por um cenário caótico econômico na cidade, caso Assis não avance para a fase laranja urgente”.

Representantes da Regional das Associações Comerciais, a qual Assis pertence, estiveram, essa semana, junto ao Secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi e apresentaram dados atualizados sobre a situação de internações e leitos de UTI “com uma nova realidade e com argumento de que a região pode avançar para nova fase para a reabertura dos estabelecimentos comerciais que devem ser vistos como agentes voluntários sanitários e não como transmissores da doença”, conta a nota da ACIA.

A expectativa do setor comercial -classificado como não essencial- que contempla lojas de rua e shoppings, salões de beleza, barbearias, academias, bares e restaurantes, é de que o Governo do Estado leve em consideração a situação grave do comércio e reavalie antes do dia 5 de fevereiro. “Estamos num cenário insustentável em que os comerciantes não estão mais aguentando manter seus negócios. No ano passado tivemos medidas que ajudaram de alguma forma a mantermos os empregos, mas agora estamos sem nenhum respaldo governamental”, ressalta o diretor de Comércio da ACIA, Nilson Mello.

O diretor se refere às medidas de prorrogação de impostos, suspensão de contratos de trabalho, acesso a linhas de crédito e negociação com fornecedores e aluguéis.

30 janeiro mesas

Comerciantes colocaram mesas vazias na Prefeitura para protestar

Colaborou: Assessoria ACIA

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