As cinzas do funcionário aposentado da Prefeitura Municipal de Assis, Osvaldo Lopes de Almeida, conhecido como ‘Osvaldo Poderoso’, que faleceu aos 82 anos, no dia 28 de maio, serão depositadas no jazigo da família na tarde desta quinta-feira, dia 23, no Cemitério Municipal da Saudade..
O corpo foi cremado em Londrina. “Só estamos fazendo o sepultamento das cinzas hoje, porque meus irmãos moram muito longe e agora poderão acompanhar”, explicou a filha, arquiteta e urbanista Marlene Lopes Almeida.
“Quem sentir vontade de participar da benção de despedida que o Padre Vicente realizará, será muito bem vindo!”, convidou Marlene, que fez uma ressalva por conta do risco de transmissão do novo coronavírus: “Solicitamos o uso de máscaras.”
Osvaldo Lopes de Almeida, que nasceu em Itapetininga, no dia 19 de junho de 1938, deixou a esposa Hilda de Mello Almeida e os filhos: Marlene, Oswagner e Marilda.
CARREIRA – Osvaldo Lopes de Almeida, conhecido como ‘Osvaldo Poderoso’, era apontado na Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal de Assis como o funcionário que mais conhecia os problemas de infraestrutura da cidade, até mesmo as tubulações e galerias de águas pluviais. “Ele sabia tudo de obras”, contou um outro aposentado, que atuou com Almeida em várias administrações.
Independente de quem ocupasse a secretaria de obras, Osvaldo Poderoso era considerado o ‘braço direito’ do gestor responsável pela pasta.
Uma das principais intervenções de Osvaldo Poderoso na Prefeitura de Assis ocorreu no final da década de 70, durante as obras de contenção da voçoroca conhecida como ‘buracão’, que separou a vila Operária da vila Tênis Clube.
Controlada a erosão, o buracão virou o ‘Parque Ecológico João Domingos Coelho’, frequentado atualmente por milhares de pessoas. “Era o lugar que ele mais gostava da cidade, porque era lá que ele treinava para as corridas que participava”, conta Marlene.
A filha se lembra que o pai começou a praticar atletismo aos 40 anos de idade, quando ainda não tinha lugar para treinar na cidade e sequer existiam academias. “Meu pai deixou deixou uma galeria de medalhas e troféus conquistadas nas provas pedestres!”, se orgulha Marlene.
Osvaldo Lopes de Almeida morreu aos 82 anos