Será a legalidade da imoralidade?
Para alguns sim, para outros, uma necessidade ou ‘ajuste político’.
O presidente da Câmara Municipal de Assis, vereador Eduardo de Camargo Neto, do PRB, incluiu na pauta da Ordem do Dia da sessão da próxima Quarta-Feira de Cinzas, dia 14 de fevereiro, após uma semana em que foi feita a leitura, o Projeto de Resolução de sua autoria, em conjunto com os demais membros da Mesa, criando 15 cargos comissionados que, na prática representa: um assessor para cada vereador.
O salário de cada assessor gira em torno de R$ 3,4 mil.
Integram a Mesa os vereadores Chico Panela (vice-presidente), André Borracha (primeiro secretário) e Timba (segundo secretário). Todos assinaram a proposta de criação dos cargos.
Outros dois cargos, um de assessor para a Diretoria da Câmara – com salário de R$ 2.045,00- e outro de confiança (exercido por funcionário concursado) de Gerente do Setor de Serviços e Manutenção Predial -com salário de R$ 3,4 mil, também serão criados de acordo com a mesma propositura.
O projeto já teve parecer favorável de três comissões permanentes. A Comissão de Constituição, Justiça a Redação, presidida pelo vereador Roque Vinícius, a Comissão de Meio Ambiente, Infraestrutura e Desenvolvimento, coordenada pelo vereador Nilson Pavão e a Comissão de Orçamento, Finanças e Contabilidade, presidida pelo vereador Valmir Dionízio, já deram sinal verde para a matéria ir para discussão e votação em plenário.
SÓ DOIS CONTRA – Dos 15 vereadores, apenas dois já se manifestaram contrários ao Projeto de Resolução criando os cargos. Claudecir Rodrigues Martins, o Gordinho da Farmácia, do PRB, e Vinícius Símili, do PDT. Pelas redes sociais, o vereador Valmir Dionízio já se manifestou favorável ao projeto.
O vereador Carlos Binato, do PSDB, ainda não se manifestou publicamente, mas como não assinou o parecer favorável na comissão permanente que integra, pode estar sinalizando ser contrário ao projeto.
A grande maioria de usuários das redes sociais se mostra contrária à propositura e tenta mobilizar as pessoas a comparecerem à sessão para acompanhar a votação.
O projeto criando os cargos é da Mesa da Câmara