Pela terceira semana consecutiva, os vereadores votaram um pedido de instalação de Comissão Processante e cassação do mandato de um dos 15 parlamentares.
Os três foram rejeitados.
Valmir Dionízio, do PSD, e Reinaldo da Cremos, do PDT, escaparam da instalação de Comissão Processante.
Antes deles, Nilson Pavão, denunciado por Nóbile, teve a Comissão Processante instalada, mas conseguiu escapar da cassação do mandato.
Ele foi o terceiro mais votado nas eleições de 2.016, atrás apenas de Alexandre Cachorrão e Carlos Binato.
Nesta segunda-feira, dia 10 de dezembro, novamente o ex-vice-prefeito Ernesto Nóbile, suplente de vereador da coligação PMDB-PRP, pediu a instalação de Comissão Processante contra o vereador Nilson Pavão, do MDB, que está afastado por licença médica.
Pavão encontra-se internado numa clínica de recuperação para usuários de drogas. O local da internação é mantido sob sigilo por questões de segurança.
Ernesto Benedito Nóbile, que apresentou como endereço a rua Osvaldo Cruz, 217, na vila Xavier, mas que na lista telefônica atualizada da EPIL consta como sendo residência de Denise Clausen, protocolou a nova denúncia na segunda-feira em razão de o vereador Nilson Pavão ter assumido, em declaração registrada no Cartório de Documento, ter mentido sobre a suposta proposta de propina de R4 150 mil para votar a favor de projeto beneficiando a Sabesp.
A denúncia de Nóbile foi novamente rejeitada pelos vereadores na sessão desta segunda-feira. Desta vez, pelo placar de oito votos contrários (Alexandre Cachorrão, André Borracha, Célio Diniz, Gordinho da Farmácia, Professora Dedé, Luís Bigode, Roque Vinícius e Vinícius Símili) e cinco favoráveis (Carlos Binato, Camarguinho, Chico Panela, Timba, Valmir Dionízio).
O vereador Reinaldo da Cremos, que foi alvo da última denúncia de Nóbile, se absteve de votar.
Denúncia contra Pavão foi rejeitada pela Câmara