Mistério!
Coincidência ou incêndio criminoso?
Essa pergunta só será possível, caso não surjam fatos novos, após o laudo pericial elaborado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica apontando as prováveis causas do fogo que consumiu parte da lataria externa da Banca da Catedral na madrugada desta terça-feira, dia 27 de agosto.
A coincidência se deve ao fato de o fogo ter sido registrado exatamente na semana em que a banca encerrou suas atividades comerciais após 40 anos, em decorrência de uma ação judicial movida pela Mitra Diocesana de reintegração de posse.
O litígio teria sido originado a partir de um comunicado expedido pela Igreja Católica pedindo para que o comerciante pagasse aluguel pelo uso do espaço.
Como não houve acordo, a Justiça determinou a reintegração da posse.
A banca funcionou até domingo e o comerciante se preparava para retirar o estoque, altamente inflamável, e entregar o espaço até o final do mês, como decidiu a Justiça.
FOGO – Os bombeiros foram acionados para comparecer à praça da Catedral por volta da uma hora da madrugada desta terça-feira. Policiais militares acionaram os bombeiros.
A menos de 100 metros do banca de jornais e revistas está localizada a Companhia da Polícia Militar.
Em frente a banca também existe uma farmácia que funciona 24 horas, mas ninguém teria notado movimentação de pessoas suspeitas antes do início das chamas.
Policiais militares realizaram patrulhamento nas imediações, mas não encontraram ninguém em atitude suspeita.
O incêndio foi registrado na Central de Polícia Judiciária, que irá instaurar o inquérito.
O proprietário da banca, que é servidor municipal, Marcelo Paes calcula o prejuízo em cerca de R$ 20 mil, segundo informou ao portal abordagem notícias.
Bombeiros controlaram o fogo na madrugada
Foto: Reprodução redes sociais