O Brasil passa por um momento de definições importantes com a proposta de uma Reforma Tributária, já que o sistema atual é injusto e estimula a desigualdade social em nosso país. O projeto, ainda em andamento, não corrige essas injustiças, apenas tem como objetivo principal somente a lógica da mera simplificação, embora tenha a sua importância mas não é suficiente, já que o problema maior não é a complexidade e sim a desigualdade social.
O que o Brasil precisa é de um sistema tributário justo que tenha como critério uma lógica de cobrar mais de quem tem maior renda, criando assim o imposto progressivo, cuja alíquota aumenta conforme a renda do contribuinte.
Outra grande distorção no atual sistema tributário brasileiro é o imposto indireto, ou seja, aquele que é cobrado no consumo em que ricos, classe média e pobres são taxados igualmente, provocando assim uma imensa injustiça social, já que os menos favorecidos, que tem rendimentos menores, pagam proporcionalmente mais impostos.
O Sindicato dos Bancários de Assis defende uma reforma que corrija todas essas distorções do sistema tributário brasileiro, que alivie um pouco a carga de impostos para classes com menores rendimentos e busque direcionar um peso maior na cobrança para segmentos de maior renda e poder aquisitivo, devedores, sonegadores, a redução das desonerações e tributar grandes fortunas e os dividendos que são totalmente isentos de Imposto de Renda.
Diante disso, fica uma indagação: é justo fazer uma reforma com uma lógica de somente simplificar o sistema sem nenhuma correção das injustiças do sistema atual?
Texto e imagem: Sindicato dos Bancários