Os bancários de Assis paralisam suas atividades nesta sexta-feira, dia 14 de junho, a partir das 9 horas, ao participarem da Greve Geral contra a Reforma da Previdência proposta pelo Governo de Jair Bolsonaro.
A manifestação envolve trabalhadores de vários segmentos da cidade e região como professores, comerciários, servidores públicos da Unesp e do Fórum. Eles planejam se concentrar na Praça da Catedral, no centro de Assis, no período da manhã.
O movimento acontece em todo o país, principalmente nas capitais, e reúne ainda trabalhadores de outras áreas como transportes e indústria.
Segundo os representantes da categoria bancária “razões não faltam para realizar esse movimento de protesto contra o desmonte da previdência e a retirada de muitos direitos. Como por exemplo, acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição, aumenta a idade para 65 anos para homens e 62 para mulheres, reduz o valor dos benefícios dos idosos mais pobres que recebem um salário mínimo de R$ 998 passando para R$ 400 aos 60 anos de idade e acaba com aposentadoria especial por exposição a riscos”, denunciam.
“As atrocidades abafadas pelas propagandas enganosas do governo, quando diz, através dos meios de comunicação de grande alcance, que a previdência está quebrada, que as pessoas não irão se aposentar mais e que a reforma vai gerar emprego e distribuir renda, não é verdade. Ela piora a economia brasileira, reduz o poder de consumo de milhões de brasileiros, gerando desemprego e aumentando a miséria de todo país”, explica o secretário geral do Sindicato dos Bancários, Fábio Escobar.
Ele afirma que o que está por trás de tudo isso é o compromisso do governo com o sistema financeiro de acabar com a seguridade social que é um sistema solidário e criar a capitalização, cujo rendimento é inferior a poupança que, na verdade, prejudica todos os trabalhadores e privilegia os bancos que ficarão com esses recursos da contribuição por 40 anos, obtendo grandes lucros com a cobrança de taxa de administração. “Portanto, o povo precisa acordar e dizer não à essa barbaridade”. Escobar aproveita para fazer o convite a todos os trabalhadores para comparecerem a paralisação, engrossando o movimento e fortalecendo a luta contra essa Reforma incabível.
Trabalhadores pretendem se reunir na Praça da Catedral
Texto: Ello Assessoria de Imprensa