Após segundo convidado dizer “não”, Zé Fernandes ainda procura por Secretário da Fazenda

A ideia do prefeito eleito Zé Fernandes, do PDT, era anunciar o secretariado até o final de novembro, mas surgiu um imprevisto, até agora sem solução: ele não encontrou alguém para assumir a Secretaria Municipal da Fazenda.

Após ter garantido numa reunião com os vereadores que não nomearia Flávio Moretone para assumir a pasta, ele acreditava que o contador Luiz Gonzaga de Oliveira, o ‘Ganga Gordo’, aceitaria o convite para voltar a comandar a secretaria que já foi titular na gestão de Romeu Bolfarini de 1997 a 2000.

Não deu certo. Ouviu o primeiro “não”.

Ganga prefere contribuir com a administração do pedetista através de sua empresa de consultoria, como já faz para outros municípios.

Surgiu um novo nome: Nivaldo Melo, responsável pela Setor de  Finanças da Fundação Educacional do Município de Assis, a FEMA.

O nome teria sido uma sugestão de Moretone, que já trabalhou com Nivaldo Melo na instituição, quando presidiu o Conselho Curador, mas agradou Fernandes.

O problema parecia resolvido, mas também não deu certo.

Ouviu o segundo “não”.

Apesar de ter agradecido o convite formulado pelo prefeito eleito, Nivaldo Melo teria feito alguns cálculos e chegou a conclusão que ” financeiramente, não compensaria trocar a função que tem pelo novo desafio”.

Óbvio que, publicamente, ele não deve dar essa explicação e talvez, até mesmo, negue que tenha sido convidado para o cargo.

As duas respostas negativas irritaram Zé Fernandes, que discute com Flávio Moretone um terceiro nome, mas exige uma decisão rápida, principalmente porque precisa de alguém da área para avaliar as contas do final de mandato de Ricardo Pinheiro Santana, do PSDB. “Preciso saber como estão as contas e o que assumiremos”, teria exigido.

“Agora, não podemos mais perder tempo”, resumiu o prefeito eleito.

Como “importar” um técnico de outra cidade pode ser um prato cheio para a oposição, uma alternativas que começa a ganhar força é nomear um profissional de carreira da própria Prefeitura ou buscar alguém do setor público, que já tenha se aposentado. “O mercado profissional na área privada paga melhor e a responsabilidade não é tão grande como a de um secretário municipal, que passa a ser alvo de críticas de vereadores e da imprensa”, teriam ouvido de alguns profissionais da área consultados.

Assumir uma Prefeitura e propor aumento salarial aos secretários, enquanto os servidores sequer tiveram a reposição da inflação, também seria um suicídio político.

Se optar pela solução caseira: Fernandes teria duas opções: Felipe Ramos Siqueira, que já se mostrou competente no Setor de Contabilidade da Secretaria Municipal da Fazenda ou Onésimo Canos Junior, que estaria praticamente certo para reassumir a Assisprev – Instituto de Previdência Municipal-, no lugar de Carlos Sérgio Paião.

Uma outra ideia, mais caseira ainda, seria nomear o bancário aposentado Jaime Peterson, considerado o braço direito de Zé Fernandes na área contábil da APRUMAR – Associação dos Produtores Rurais do Município de Assis e Região. É um técnico de total confiança do prefeito eleito.

Ou seja: antes mesmo de assumir, as dificuldades parecem ser maiores do que se esperava para a equipe do novo prefeito.

nivaldo melo

Nivaldo Melo decidiu continuar na FEMA

 

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