Os funcionários da Unesp, campus de Assis, aderiram a greve convocada pelo SINTUNESP, sindicato que representa a categoria.
Como a adesão é grande, vários departamentos e setores não estão funcionando e nem atendendo ao público em Assis.
A paralisação foi aprovada em plenária estadual, realizada pelo SINTUNES no dia 31 de julho, que contou a presença de cerca de 200 servidores. Na ocasião, foi reafirmado o indicativo de início da greve para a segunda-feira, dia 5 de agosto, em todos os campi.
Segundo relatos, há graus diferentes de mobilização, com algumas unidades mais mobilizadas e outras em que o movimento ainda é inicial. Em comum, todas têm a indignação dos trabalhadores frente à ausência de avanços significativos na principal reivindicação da categoria: a equiparação salarial com outras universidades públicas estaduais.
“A ausência de isonomia entre os salários pagos aos servidores técnico-administrativos das universidades estaduais paulistas é uma injustiça histórica. Diferente da categoria docente, que tem seus salários equiparados na Unesp, USP e Unicamp – o que é justíssimo – com a nossa categoria isso não acontece. Fazemos trabalhos iguais, mas recebemos menos que os colegas da USP”, apontam os dirigentes sindicais.
Os trabalhadores explicam que a reivindicação é antiga: “A luta para corrigir essa injustiça começou lá atrás, em 2010. Naquele ano e em 2013, a categoria foi à greve e conseguiu avanços, mas ainda insuficientes para zerar a demanda da igualdade. Com a mobilização em 2023 e em 2024, avançamos um pouco mais, com a conquista de três referências até este momento, mas continuamos no prejuízo em relação aos salários pagos na USP”, lembram.