Para uns, a ação soa como uma intervenção numa fundação pública, que tinha um controle social através dos representantes da comunidade.
Para outros, uma tentativa de estancar a sangria de imoralidade que virou manchete em alguns poucos meios de comunicação da cidade e ganhou destaque nas redes sociais.
No linguajar infantil, nos tempos de pelada de rua, há quem faça a comparação daquele menino birrento, mas ruim de bola, que sacado do time. Sem espaço, o moleque pega a bola e leva pra casa, deixando todos ‘chupando o dedo’.
O tempo será capaz de mostrar se a decisão do prefeito José Aparecido Fernandes, do PDT, de extinguir o Conselho Curador, exonerar o Diretor Executivo e assumir a administração da Fundação Educacional do Município de Assis até o final de 2023, foi uma medida administrativa legal e correta.
O anúncio foi feito pelo próprio prefeito na tarde desta sexta-feira, dia 16 de junho, em reunião realizada no gabinete do Paço Municipal, que contou a presença de alguns conselheiros.
Fernandes, acompanhado da secretária municipal de Negócios Jurídicos, Marina Antunes Ribeiro, garantiu que a medida tem amparo legal e se baseia num Termo de Ajustamento de Conduta -TAC- assinado com o representante do Ministério Público.
O atual diretor executivo Nivaldo Melo voltará ao seu cargo de contador e o servidor da Secretaria Municipal da Saúde, Almir Moreno, deve assumir a função.
No meio da tempestade, um dos poucos a se salvar foi o presidente do Instituto Municipal do Ensino Superior, o IMESA, professor Eduardo Vella Gonçalves, que sai fortalecido por estar intermediando o diálogo do prefeito José Fernandes junto às coordenações de cursos.
Prefeito decidiu assumir a FEMA após a queda de Arildo Almeida
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