Rachada, Câmara deve eleger Eduardo Camargo presidente

Se não houver surpresa ou algum fato extremamente relevante até o momento da eleição, marcada para às 18 horas desta terça-feira, dia 19 de dezembro, o vereador Eduardo de Camargo Neto, o ‘Camarguinho’, do PRB, deve ser eleito, pela terceira vez, presidente da Câmara Municipal de Assis. Ele já comandou o Legislativo nos anos de 2006 e 2013.

A Mesa Diretora ainda terá Chico Panela como vice-presidente, André Borracha como primeiro secretário e Alexandre Cachorrão segundo secretário.

Vinícius Símili, do PDT, deve ser o concorrente de Camargo, mas até mesmo os seus aliados acham difícil reverter a situação, principalmente após a sessão de segunda-feira, quando ficou evidente um racha no Legislativo, com a maioria sendo da oposição.

A maioria dos projetos da pauta terminou rejeitada com o voto de minerva do presidente Valmir Dionízio, após empate de seis a seis. Os vereadores André Borracha e professora Dedé não participaram da votação por terem justificado suas ausências.

A ‘pá de cal’ na derrota de Símili, segundo versão de um vereador aliado, foi a decisão de Alexandre Cachorrão pender pro lado de Camarguinho. “Agora não tem mais jeito. Perdemos”, admitiu.

Outro fator que pode ter sido determinante para o ‘racha’ na Câmara e a derrota do candidato do PDT na eleição da Mesa da Câmara foi a série de ‘trapalhadas’ na condução do projeto denominando os cargos comissionados que resultou na demissão de quase 160 servidores. “Tudo deu errado”, avalia o parlamentar ouvido pelo JSOLJornal da Segunda On Line – que pediu para ter sua identidade preservada.

Para ele, faltou habilidade e articulação política para conduzir o processo. “Todo mundo perdeu”, resume.

ASSESSOR PARLAMENTAR – Uma questão delicada e considerada uma medida extremamente impopular também teria contribuído para Eduardo de Camargo angariar alguns votos decisivos para garantir a sua eleição para a presidência do Legislativo. Ele teria assumido o compromisso de colocar em votação o projeto criando 15 cargos de assessores parlamentares. Cada vereador, se a propositura for aprovada, terá direito a indicar um assessor. A criação desses cargos, engavetada há anos por falta de iniciativa e coragem para enfrentar as críticas, poderia estar sendo usada, agora,  como ‘moeda de troca’. Obviamente que isso é negado por todos.

É esperar pra ver se há, de fato esse compromisso e se ele será honrado em 2.018.

Além disso, é preciso saber se haverá clima para aprová-lo caso haja uma mobilização popular dos contrários à iniciativa.

camarguinho

Camarguinho deve reassumir a presidência da Câmara

 

 

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